Finalidade:
Obter fusão nuclear
de forma gradual e controlada, utilizando a força centrífuga como
indutor do processo.
Funcionamento:
Uma centrífuga
especial, a vácuo, com rolamentos magnéticos, rotaciona duas ou
mais cápsulas reforçadas contendo Hidrogênio líquido, à
velocidades absurdamente altas.
Um longo tubo
circular reforçado pode ser usado no lugar das cápsulas,
para acomodar maior volume de Hidrogênio líquido.
A força centrífuga
gerada, similar sob muitos aspectos à força da gravidade, atinge um
patamar onde força os átomos do Hidrogênio a se fundirem,
produzindo Hélio. Um processo muito próximo do que ocorre
naturalmente no interior das estrelas.
Isso resulta na
geração de grandes quantidades de calor.
Essa energia pode,
então, ser utilizada para aquecer turbinas de vapor e gerar energia
elétrica.
Uma vez exaurido o
Hidrogênio, o sistema é desligado para a retirada do Hélio
resultante e a reposição de mais Hidrogênio líquido.
Um sistema de frenagem eficiente poderia ser feito ao se bombear ar, bem gradualmente, na câmara de vácuo.
Se for necessário aumentar também a pressão do Hidrogênio, êmbolos podem ser instalados no braço da centrífuga para injetar por centrifugação mais material nas cápsulas.
Um sistema de frenagem eficiente poderia ser feito ao se bombear ar, bem gradualmente, na câmara de vácuo.
Se for necessário aumentar também a pressão do Hidrogênio, êmbolos podem ser instalados no braço da centrífuga para injetar por centrifugação mais material nas cápsulas.
Vantagens:
A taxa de fusão
nuclear poderia ser controlada pela velocidade de rotação do
sistema. Poderíamos, em tese, estabilizar o giro do equipamento para
obter calor constante, compatível com a geração de vapor, ao mesmo
tempo que respeita-se os limites de temperatura naturais e a integridade dos materiais
empregados.
O sistema permitiria a fusão nuclear parcial do hidrogênio rotacionado, sem a formação de plasma, dispensando a complexa e energeticamente custosa contenção eletromagnética.
O sistema permitiria a fusão nuclear parcial do hidrogênio rotacionado, sem a formação de plasma, dispensando a complexa e energeticamente custosa contenção eletromagnética.
Dificuldades
Técnicas:
Os materiais
empregados no sistema rotatório teriam que ser absurdamente leves e
resistentes, pois seriam submetidos à tensão e pressão
interna extremas.
Alguns testes seriam
necessários.
Poderíamos experimentar sistemas rotatórios mistos, com materiais como o Titânio, Tungstênio, Grafeno ou similares.
Existe a possibilidade de não encontrarmos, ainda, algum material adequado.
Poderíamos experimentar sistemas rotatórios mistos, com materiais como o Titânio, Tungstênio, Grafeno ou similares.
Existe a possibilidade de não encontrarmos, ainda, algum material adequado.
A quantidade de
energia empregada no próprio sistema rotatório pode ser
inicialmente elevada, mas, uma vez que a velocidade rotacional chegue ao nível
necessário, havendo vácuo no interior do equipamento e rolamentos
magnéticos no rotor, o atrito, se existir, será desprezível. O sistema pode manter-se em rotação indefinidamente, com pouca ou
nenhuma energia externa.
Se a estabilização
vertical é garantida por um eixo com rolamento magnético,
a estabilização horizontal, se for necessária, também pode ser feita
por meios magnéticos.
Observações:
Dependendo da velocidade final do sistema rotatório, alguns efeitos relativísticos podem ocorrer. Possivelmente teremos o fluxo temporal mais lento nas proximidades do reator.
Observações:
Dependendo da velocidade final do sistema rotatório, alguns efeitos relativísticos podem ocorrer. Possivelmente teremos o fluxo temporal mais lento nas proximidades do reator.
Expectativas:
Tal projeto é
apenas uma ideia.
Mas, os sonhos de
hoje, fazem a realidade do amanhã…
Marcelo Marchi
Negreira
08/10/2017
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